domingo, 13 de maio de 2012

O que são Religadores ?

O equipamento, denominado religador, tem como função interromper o circuito quando ocorre um curto-circuito, e religá-lo após um pequeno intervalo de tempo (da ordem de segundos ou menos), possibilitando, com isso, a continuidade do fornecimento da eletricidade.
Segundo dados estatísticos, grande parte dos curtos-circuitos que ocorrem num sistema de distribuição aéreo de condutores nus são de natureza transitória (modo passageiro). As principais causas típicas são: galhos de árvores que tocam às fases; pequenos animais ao subirem às estruturas; pássaros maiores ao pousarem nas estruturas ou nos condutores; ventanias fortes que levam os condutores a se tocarem; materiais metálicos que são atirados contra a rede; descargas atmosféricas; entre outras.
Para minimizar os efeitos descritos acima, utilizamos religador que, automaticamente, inicia-se uma seqüência de desligamentos ou disparos e religamentos, a fim de testar se o defeito é permanente ou transitório. Caso seja, transitório o sistema continua funcionando sem a necessidade de um religamento manual.
Por isto, que eventualmente percebemos uma “piscadela” da energia elétrica que ocorre em nossa residência. Isto significa que o regulador atuou devido um defeito passageiro.

O que é “Conjunto de Aterramento Temporário”?

O conjunto de aterramento temporário é um dispositivo utilizado para proteção dos eletricistas durante os trabalhos em redes desenergizadas, cuja finalidade é curto-circuitar e aterrar a rede de distribuição de energia elétrica, contra uma eventual energização acidental.
O sistema de aterramento é formado por um conjunto de “garras” metálicas ligadas a uma haste de cobre, através de condutores. A instalação do conjunto de aterramento deve obedecer aos procedimentos abaixo: 
  1. A haste de cobre deve ser ligada firmemente à terra (aterrada). Em seguida, as garras metálicas devem ser conectadas, separadamente, a cada um dos condutores do circuito em que se vai trabalhar;
  2. Na retirada, após a conclusão dos trabalhos, deve se desligar em primeiro lugar as “garras” presas em cada condutor do circuito e, em seguida, a extremidade ligada a terra;
  3. A quantidade de conjuntos de aterramento temporário a serem instalados dependerá da configuração da rede, ou seja, garantir o aterramento a montante (antes) e a jusante (após) do local que o eletricista deve trabalhar.
Ressaltamos que é de suma importância à realização desses procedimentos de instalação e retirada do equipamento, que conjuntamente com o aterramento das redes, são indispensáveis para segurança dos eletricistas que atuam no sistema de distribuição.