Este blog tem a finalidade de apresentar minhas opiniões, pensamentos e teorias sobre o mundo. Conseqüentemente, disseminar meu conhecimento sobre “tudo” ou “nada”.
domingo, 8 de julho de 2012
As 10 (dez) principais regras para prevenção de acidentes no trabalho com eletricidade.
Nesta semana, iremos exemplificar as
10 (dez) principais regras para prevenção de acidente do trabalho, que devemos
adotar durante a manutenção das instalações elétricas, de modo a evitar danos
aos eletricistas e/ou nas pessoas ao seu redor, tais como:
1.
Seguir as recomendações das normas da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e as normas e procedimentos
estabelecidos pelas concessionárias de energia elétrica;
2.
Os profissionais que executam
serviços elétricos devem ser instruídos e esclarecidos sobre as precauções
relativas ao seu trabalho e conhecer os procedimentos de primeiros socorros a
serem prestados em casos de acidentes;
3.
Antes que seja executado qualquer
serviço, deve-se pensar e analisar os riscos e seu controle, da tarefa que será
executada. Isto é, o profissional deve saber exatamente o que irá fazer e se
possui condições para executar a tarefa.
4.
Usar as ferramentas (alicates, chaves
de fendas, etc.) de isolamento compatível com a tensão da instalação. Para cada
tipo de serviço, deve-se usar a ferramenta apropriada e não as improvisadas;
5.
Instalar os equipamentos e
componentes elétricos conforme recomendado no manual do fabricante para cada
tipo de equipamento/componente;
6.
As ferramentas elétricas portáteis
deverão ser dotadas de isolação dupla ou reforçadas a fim de prevenir acidentes
(choques elétricos) por falha na isolação básica;
7.
Confirmar se todos os materiais
(equipamentos e ferramentas) necessários estão no local da tarefa e utilizar os
aparelhos de medição e testes quando necessários no trabalho;
8.
O profissional nunca deve se distrair
durante o trabalho e também não distrair outras pessoas que estejam
trabalhando;
9.
O eletricista deve usar os
Equipamentos de Proteção Individual, tais como: capacete, luvas apropriadas de
borracha, luvas de couro, botina de couro com solado de borracha, óculos de
segurança, etc. Durante a execução dos trabalhos, evitarem o uso de materiais
metálicos no corpo, por exemplo: relógio, anéis, colar e etc.;
10. Antes de executar a manutenção nas instalações elétricas,
nunca se esquecer de aplicar as “05 regras de ouro” – (Sinalizar – Abrir o
circuito – Limitar mecanicamente a fechamento do circuito – Verificar ausência
de tensão e Aterrar).
A obrigatoriedade dos testes elétricos nos equipamentos e ferramentas utilizadas por profissional que trabalha no Sistema Elétrico de Potência - SEP.
Todos os equipamentos de proteção individual, coletiva e
ferramentas isoladas (luvas, mangas, mangotes isolantes, bastões de manobras,
chaves isoladas, entre outras) devem ser submetidos a ensaios elétricos que
analisam as propriedades de isolação elétrica, visando proteger, contra o
“choque elétrico”, os profissionais que atuam no Sistema Elétrico de Potencia -
SEP
Os
equipamentos e ferramentas destinados ao trabalho em redes energizadas são
submetidos periodicamente a testes elétricos ou ensaios em laboratórios “acreditados”,
obedecendo às especificações do fabricante e na ausência dessas, anualmente.
Além
disso, os profissionais que atuam no SEP devem, antes de iniciar a sua
atividade, verificar visualmente o estado de conservação do isolamento elétrico
dos equipamentos, ferramentas e dispositivos e também se os testes estão dentro
do prazo de validade.
Como são confeccionadas as luvas isolantes.
Visando garantir a segurança no trabalho e a vida do
eletricista, as concessionárias de energia estabelecem procedimentos e
metodologias para a execução das atividades realizadas nas redes de
distribuição de energia elétrica. Os equipamentos de proteção individual
(EPI’s) e os equipamentos de proteção coletiva (EPC’s) detêm o papel importante
na garantia da integridade física desse profissional.
Entre
os principais equipamentos utilizados pelo eletricista, considerados EPI’s,
destaca-se as luvas isolantes confeccionada em borracha natural, sintética ou
combinação de ambas, e são classificadas por dois tipos (tipo 1: não resistente
ao ozônio e tipo 2: resistente ao ozônio) e seis classes de isolamento, cuja
finalidade exclusiva de oferecer proteção pessoal contra choques elétricos.
As luvas de proteção podem ser utilizadas em
serviços com equipamentos energizados até 36.000 V.
A
fim de garantir a sua segurança no trabalho, os eletricistas têm que
inspecionar as luvas isolantes (parte interior e a superfície externa)
visualmente diariamente. Entretanto, a cada seis meses, ou a qualquer momento
quando detectar ou suspeitar da funcionalidade da luva isolante é obrigatório
submeter a ensaio dielétrico.
O que é Elo-Fusível?
Elo-Fúsivel é uma peça (fio) facilmente substituível, composta
de um elemento fusível, fabricado com liga de estanho ou outro material, que
por ocasião de circulação de uma sobrecorrente “derrete”, interrompendo o
circuito elétrico. Conseguinte, não permitindo que valores acima do normal de
fornecimento da energia elétrica passem para as casas dos consumidores,
evitando danos nos equipamentos elétricos.
Este dispositivo fica
localizado dentro de um tubo de fibra de vidro dotado de revestimento interno,
destinados à interrupção do arco elétrico, conhecido popularmente como
“canela”. Isto é, quando a “canela desarma” (a chave abre) é devido o
elo-fusível que se fundiu.
Para recompor a energização
do circuito é necessário eliminar o defeito que provocou a sua “abertura”,
seguido com substituição do elo na chave fusível. Para tanto, os eletricistas devem estar
preparados para procederem de forma segura a substituição dos Elos Fusíveis
Como utilizar corretamente as unidades elétricas.
O Sistema Internacional de
Unidades – SI que conhecemos hoje, iniciou-se em 20 de maio de 1875, no Bureau
Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), criada na Convenção do Metro, assinada
em Paris.
Ao se adotar o Sistema
Internacional de Unidades (SI) prático e único mundialmente, possibilitou
desenvolvimento e ganhos de produtividade, qualidade dos produtos e serviços,
redução de custos e eliminação de desperdícios nas relações internacionais, no
ensino e no trabalho acadêmico.
A 11ª Conferência Geral de
Pesos e Medidas (CGPM) introduziu no SI uma série de nomes, símbolos, múltiplos
e submúltiplos que utilizamos frequentemente na área elétrica, tais como:
Lembramos que frequentemente
encontramos erros na representação da letra “k” que deve ser escrita em letra
minúscula. Entretanto, quando usada antes da unidade representa que esta
unidade está multiplicada por 1.000 e, consequentemente o número (valor da
quantidade) deverá ser dividido por 1.000.
O que é Fator de Potência (FP) ?
Podemos afirmar que em todos os
circuitos elétricos encontram-se as potências ativas e reativas. As potências
ativas (kW) são aquelas que efetivamente produzem o trabalho, tais como:
aquecimento, resfriamento, iluminação e acionamento de equipamentos. Enquanto
as potências reativas (kVAr) são utilizadas para produzir o fluxo magnético
necessário ao funcionamento dos motores, transformadores, etc..
Para facilitar o entendimento das duas
formas de potências (ativa e reativa), utilizamos o exemplo de um copo cheio de
cerveja. Isto é, num copo cheio de cerveja, tem-se uma parte ocupada pelo
líquido e outra pela espuma. Para aumentar a quantidade de líquido nesse copo,
tem que diminuir a espuma.
Portanto, semelhante ao copo com
cerveja é a composição da Potência Elétrica utilizada em equipamentos que
possuem bobinas, como por exemplo, o motor elétrico. A Potência Ativa (kW) “corresponde”
ao líquido e a Potência Reativa (kVAr) à espuma. A soma vetorial dessas
potências é denominada de Potência Aparente (kVA) que “corresponde” ao volume
do copo (o líquido mais a espuma).
Concluímos que o Fator de Potência
(FP) é o resultado da razão (divisão) entre potência ativa (kW) e potência
aparente (kVA) e o seu resultado deve variar entre 0 e 1.
Na legislação brasileira, o Fator de
Potência (FP) tem como limite mínimo o valor de 0,92. Caso ocorram valores
menores, os consumidores poderão ser penalizados. Para manter o FP dentro da
legislação estabelecida, utilizamos a técnica de se instalar bancos de
capacitores próximos aos equipamentos que necessitam da energia reativa para
sua operação.
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