Podemos afirmar que em todos os
circuitos elétricos encontram-se as potências ativas e reativas. As potências
ativas (kW) são aquelas que efetivamente produzem o trabalho, tais como:
aquecimento, resfriamento, iluminação e acionamento de equipamentos. Enquanto
as potências reativas (kVAr) são utilizadas para produzir o fluxo magnético
necessário ao funcionamento dos motores, transformadores, etc..
Para facilitar o entendimento das duas
formas de potências (ativa e reativa), utilizamos o exemplo de um copo cheio de
cerveja. Isto é, num copo cheio de cerveja, tem-se uma parte ocupada pelo
líquido e outra pela espuma. Para aumentar a quantidade de líquido nesse copo,
tem que diminuir a espuma.
Portanto, semelhante ao copo com
cerveja é a composição da Potência Elétrica utilizada em equipamentos que
possuem bobinas, como por exemplo, o motor elétrico. A Potência Ativa (kW) “corresponde”
ao líquido e a Potência Reativa (kVAr) à espuma. A soma vetorial dessas
potências é denominada de Potência Aparente (kVA) que “corresponde” ao volume
do copo (o líquido mais a espuma).
Concluímos que o Fator de Potência
(FP) é o resultado da razão (divisão) entre potência ativa (kW) e potência
aparente (kVA) e o seu resultado deve variar entre 0 e 1.
Na legislação brasileira, o Fator de
Potência (FP) tem como limite mínimo o valor de 0,92. Caso ocorram valores
menores, os consumidores poderão ser penalizados. Para manter o FP dentro da
legislação estabelecida, utilizamos a técnica de se instalar bancos de
capacitores próximos aos equipamentos que necessitam da energia reativa para
sua operação.
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