domingo, 21 de novembro de 2010

Vocês sabem quais as diferenças entre a Medição Direta e Indireta?

Para compreendermos melhor essas diferenças, é interessante lembramos que os processos de medições da energia elétrica, adotados nas distribuidoras são realizados por um equipamento ou vários equipamentos que possibilitam a quantificação e os registros de grandezas elétricas (tensão, corrente e potência), associadas ao uso da energia elétrica pelos consumidores.
Traduzindo isto na prática, é a utilização de vários tipos de montagens (arranjos) dos equipamentos de medição nas instalações residenciais, comerciais, rurais e industriais que classificamos como:

Medição direta: É aquela em que a energia consumida passa integralmente através dos medidores do sistema de medição. Este tipo de medição é utilizado principalmente nos consumidores do Grupo B, ou seja, nos consumidores são atendidos em tensão secundaria de distribuição.

Medição indireta: É aquela em que apenas parcela da energia consumida passa através do medidor. Neste caso a energia consumida é obtida multiplicando-se a energia registrada nos medidores por uma constante de medição que dependerá dos equipamentos auxiliares (TP- transformador de potencial, TC - transformador de corrente).

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vocês sabem os significados dos indicadores DEC, FEC, DIC, FIC e DMIC?


São indicadores que servem para monitorar a qualidade do fornecimento energia elétricas das empresas distribuidoras. Esses indicadores são apurados por cada empresa e auditados pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica

Os indicadores coletivos, o DEC (Duração Equivalente de Continuidade) registra quantas horas em média por ano o consumidor fica sem energia elétrica e o FEC (Freqüência Equivalente de Continuidade) é que indica quantas vezes em média a luz faltou para os consumidores.

Além dos indicadores coletivos DEC e o FEC, os serviços prestados pelas empresas distribuidoras são avaliados por indicadores individuais, conhecidos como DIC (Duração de Interrupção Individual por Unidade Consumidora) e FIC (Freqüência de Interrupção Individual por Unidade Consumidora), que medem, respectivamente, a duração e a freqüência das interrupções do fornecimento de energia em cada unidade consumidora. Outro indicador individual que as distribuidoras devem observar é o DMIC (Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade Consumidora), que registra o tempo máximo que uma unidade consumidora permaneceu sem energia no intervalo de tempo de apuração. Esses números são detalhados pelas distribuidoras na fatura mensal de seus consumidores.

Esses indicadores são uma importante ferramenta utilizada pela ANEEL para supervisionar e avaliar a continuidade da distribuição de energia elétrica realizada pelas concessionárias na sua área de concessão. Se alguma das distribuidoras de energia elétrica não atinge a meta estabelecida pela agencia, fica sujeita a multa.

domingo, 7 de novembro de 2010

O que é tarifa de energia elétrica horo-sazonal?

Além da tarifa da energia elétrica convencional, aquelas que determinam os valores das contas de energia dos consumidores residenciais e das pequenas instalações industriais e comerciais, foi adotada para as grandes indústrias outra estrutura tarifária conhecida como HORO-SAZONAL que visa a estimular o uso de energia nos períodos mais favoráveis, a fim de otimizar a geração e o consumo.
Lembrando que o sistema de geração de energia tem que ter capacidade para suprir o pico de consumo que se dá no intervalo das 17h30min às 20h30min, e que a energia gerada para suprir essas cargas neste intervalo de tempo, tem o custo mais alto resultante do consumo do combustível utilizado pelas usinas termelétricas e do investimento em instalações.
A tarifa HORO-SAZONAL estabelece valores para os horários de PONTA e FORA DE PONTA e ainda fixa valores distintos para os períodos do ano compreendidos entre maio e novembro, definido como PERÍODO SECO e entre dezembro e abril como PERÍODO ÚMIDO. Os valores são fixados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que é o órgão regulador das relações entre as concessionárias e consumidores, estabelecendo os diversos tipos de contratos, normas e instruções
É de suma importância incentivar a desconcentração de consumo do horário de PONTA para outros horários FORA DE PONTA, o que resulta em melhor aproveitamento da capacidade instalada.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Qual é a relação do horário de verão com o consumo da energia elétrica?

O horário de verão foi adotado para reduzir o pico de consumo de energia elétrica, mas a medida só funciona nas regiões distantes da linha do equador, porque nesta estação os dias se tornam mais longos e as noites mais curtas.
Porém nas regiões próximas ao equador, como a maior parte do Brasil, os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano e a implantação do horário de verão nesses locais, traz muito pouco ou nenhum proveito, por isso esse horário não é adotado principalmente nas regiões norte e nordeste do Brasil.


Como funciona?

A principal contribuição do horário de verão é diluir a demanda máxima da energia elétrica no horário de pico, que ocorre das 17h30 e 20h30. Esse procedimento evita uma sobrecarga do sistema elétrico.
Isso é possível, pelo fato da parcela de carga referente à iluminação ser acionada mais tarde, que normalmente o seria, motivada pelo adiantamento do horário em 01 hora. O efeito provocado por essa medida é de não haver a coincidência da entrada da iluminação, com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria. Portanto esse é o período mais crítico para o fornecimento da energia elétrica pelas concessionárias e também o que tem o valor da tarifa mais alta, fazendo com que algumas indústrias e empresas não trabalhem com todas as suas máquinas nesse horário, para reduzirem o valor da sua conta de energia elétrica.