domingo, 3 de março de 2013

Qual é a finalidade das correntes metálicas penduradas debaixo do tanque dos caminhões que transportam combustíveis, de modo que uma extremidade toca no chão?



É necessário analisar que um caminhão tanque em deslocamento, está constantemente colidindo com as moléculas presentes do ar, e movimentando o combustível transportado no tanque. Portanto, essas colisões (atrito) são capazes de desequilibrar os átomos da estrutura do caminhão, como também do combustível, deixando-os eletricamente carregados.

A principal finalidade da corrente metálica é funcionar como uma espécie de fio terra, pois os pneus de borracha mantêm o caminhão isolado do solo, e as correntes ou malhas que ficam penduradas, permitem que toda carga elétrica (eletricidade estática) dissipem para o solo sem causar faíscas.

Ao estacionar o caminhão, ele ainda poderá ter eletricidade estática acumulada. Entretanto, para minimizar o risco de acidentes, torna-se obrigatório aterrar o caminhão, pois ao aproximar a mangueira do bocal do tanque para esvaziamento do combustível, que poderá formar-se uma faísca, com potencial para inflamar os gases combustíveis, causando um incêndio ou uma bela explosão!!!

O perigo principal da eletricidade estática é a ignição de uma atmosfera composta por vapores inflamáveis. Outro perigo são os choques inesperados nos seres humanos, que podem resultar em ferimentos graves.

A Resolução Normativa Nº 398 - ANEEL



No século XIX, o professor dinamarquês Oersted, verificou que uma corrente elétrica fazia oscilar uma agulha magnética colocada próximo do circuito elétrico que deixara ligado. Desta observação concluiu que existe uma relação entre o fenômeno elétrico e o magnético. Isto é, a passagem da corrente elétrica num condutor, forma-se ao seu redor um campo elétrico, conseguinte, em volta de todos os condutores que formam o sistema elétrico, possui vários campos eletromagnéticos.

Em 23 de marco de 2010, através da Resolução Normativa Nº 398 a AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL regulamentou a Lei nº 11.934, no que se refere aos limites à exposição humana a campos elétricos e magnéticos originários de instalações de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, na freqüência de 60 Hz.

Os limites de exposição estabelecidos para o público em geral e as populações ocupacionais situam-se em:


Portanto, para as instalações com tensão igual ou superior a 138 kV, de geração, transmissão e distribuição, tornou-se obrigatório encaminhar à ANEEL, um relatório com as medições dos campos elétricos e magnéticos, emitidas pelos equipamentos elétricos em funcionamento.

Como é produzida a energia elétrica através dos ventos?



É bom relembramos que a humanidade tem utilizado a energia eólica, há milhares de anos. O vento é aproveitado para moer grãos, bombear água e até mesmo serrar madeira, através da tecnologia dos moinhos.
Os primeiros moinhos foram inventados na Pérsia e a produção de eletricidade começou no início do século 20, mas foi com os choques petrolíferos da década de 1970, que impulsionou o interesse na energia eólica como uma fonte energética alternativa.

Eletricidade eólica
A energia eólica é capturada e convertida em eletricidade por dispositivos chamados “aerogeradores”, que consistem num gerador elétrico movido por hélice e que por sua vez é movida pela força do vento.

Os principais componentes dos aerogeradores são:

·   Um rotor constituído por duas ou três pás, com um diâmetro de 65 metros;
·   Um eixo que liga o rotor, uma caixa de velocidade e um gerador cuja tensão de saída é de aproximadamente 6 kV, que são contidos numa cabine (nacella) horizontal, atrás do rotor;
·   Uma torre que se situa entre 25 e 80 metros de altura, na qual o rotor e a cabine (nacella) são montados.



As lâminas são montadas perpendicularmente ao vento e o aerogerador é montado no alto da torre, a fim de aproveitar ventos mais fortes que sejam mais estáveis e constantes do que os ventos que podem ser encontrados mais próximos do terreno.

Como será produzida a energia elétrica na hidrelétrica de Belo Monte.



A previsão é que, quando concluída a usina de Belo Monte, localizada no estado do Pará, será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas e da binacional Itaipu.
Para transformar a energia mecânica do Rio Xingu em energia elétrica, será necessário construir uma represa que formará de um reservatório com uma área de 516 km2 . A água captada neste reservatório será conduzida para casas de força através de canais, túneis e dutos metálicos fazendo “girar” as turbinas e conseqüentemente os geradores, já que estes estarão acoplados nos eixos das turbinas. A água será restituída ao leito natural do rio, através do canal de fuga.

Os geradores terão uma potência instalada de 11.233 MW, que produzirá uma energia elétrica com a capacidade de abastecimento de uma região de 26 milhões de habitantes. A energia elétrica produzidas pelos geradores serão “levadas” através de condutores até os transformadores elevadores, onde a tensão (voltagem) será aumentada, e conduzida através de linhas de transmissão até os centros consumidores.

O que é Certificado de Aprovação – CA, utilizado nos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).



O Certificado de Aprovação é um atestado expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego que garante a qualidade e funcionalidade dos EPI´s e é representado por um número. Para que esses equipamentos possam ser utilizados no Brasil é necessário a obtenção do Certificado de Aprovação – CA pelo fabricante/distribuidor.

Conforme Norma Regulamentadora NR6 do Ministério do Trabalho e Emprego, o equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.

A legislação que trata de EPI no âmbito da segurança e saúde do trabalhador é estabelecida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A Lei 6514 de dezembro de 1977, que é o Capítulo V da CLT, estabelece a regulamentação de segurança e medicina no trabalho. A Seção IV desse capítulo, composta pelos artigos 166 e 167, estabelece a obrigatoriedade da empresa fornecer o EPI gratuitamente ao trabalhador e a obrigatoriedade do EPI ser utilizado apenas com o Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A regulamentação sobre o uso do EPI é estabelecida pelas NR 6 e 9, do MTE.

A NR 9 – que regulamenta o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - no item relativo às medidas de controle, prevê a utilização do EPI como uma dessas medidas. Deve-se lembrar, porém, que o EPI só deve ser utilizado após a comprovação da impossibilidade de adoção de medidas de proteção coletiva. A NR 6 é uma norma válida para qualquer EPI.

O processo de certificação de EPIs está estabelecido nos itens 6.2, 6.9, 6.11 e 6.12 da NR 6 e no Anexo II dessa norma.  A adoção desse modelo de certificação visa aumentar a garantia da qualidade dos EPIs disponibilizados no mercado e a melhoria das formas de controle do uso desses equipamentos.

A legislação referente às questões de segurança e saúde do trabalhador (Lei 6514, NR 6 e NR 9) podem ser obtidas no sítio do Ministério do Trabalho e Emprego, na internet: www.mte.gov.br.

Os procedimentos para avaliação de conformidade de produtos e a legislação correspondente podem ser obtidas no sítio do INMETRO, na internet: www.inmetro.gov.br.