domingo, 12 de junho de 2011

O “envelhecimento” da lâmpada incandescente, inventada por Thomas Edison em 1879 – há 130 anos.


No intuito de economizar energia elétrica e preservar o meio ambiente, o Governo Federal decretou que as tradicionais lâmpadas incandescentes de uso comum (superior a 40Watts), deverão ser retiradas do mercado até o final do ano de 2016.

A decisão governamental foi baseada na tendência de extinguir o uso de uma tecnologia ultrapassada, onde rendimento da lâmpada incandescente é “mínimo”. Ou seja, apenas o equivalente a 5% da energia elétrica consumida pela a lâmpada é transformado em luz, os outros 95% são transformados em calor.

O impacto dessa decisão é que inicialmente o consumidor, que precisará pagar mais “caro” pelas lâmpadas de descargas e as que utilizam a tecnologia de LED´s (Light Emitting Diode). No entanto ressaltamos, ainda que o investimento inicial seja um pouco mais elevado com a mudança, temos que levar em conta outros fatores como a durabilidade e o consumo energético de cada lâmpada.

Para termos uma idéia, uma lâmpada incandescente comum de 40 W custa, em média, R$ 1,80 e dura, aproximadamente, 1.000 horas. Já uma lâmpada fluorescente compacta, de 15 W, que pode substituir a incandescente de maneira equivalente, mesmo custando, aproximadamente, R$ 8,55, é capaz de atingir uma vida útil de 8.000 horas.

Portanto, a utilização das novas tecnologias de lâmpadas (fluorescentes e Led´s) representa ainda uma redução significativa da exploração dos recursos naturais, pois quanto menor o consumo de energia, menor será a necessidade de novas usinas para produzi-la.

O que são aquelas "plantas" fixadas nos condutores que parecem capim seco ?

Essa “vegetação” semelhante a uma moita de capim que costuma se fixar nos fios de alta tensão das redes elétricas são conhecidas como uma espécie de “líquenes filamentosos”. Estes seres vivos são geralmente são confundidos com musgos e até com plantas. Entretanto, esse organismo se trata de uma associação simbiótica de organismos fotossintéticos (algas), aprisionados em hifas fúngicas (fungos).

Os líquenes não dependem de um sistema radicular (raízes) para a absorção de nutrientes, e por possuírem cutícula reduzida, conseguem se fixar e reproduzir em lugares inóspitos. A sua reprodução ocorre de forma assexuada, a partir de fragmentos chamados “propágulos” que desprenderem-se e são “levados” pelos os ventos e/ou pássaros para outros lugares onde se desenvolvem. Os líquenes também podem reproduzir-se por meio de esporos produzidos pelo fungo.

Como se trata de “organismos estranhos” fixados nas redes de distribuição de energia pode provocar danos aos condutores elétricos, devido a “aceleração” da oxidação dos materiais metálicos. Portanto, são muito importantes as realizações das manutenções preventivas no sentido de minimizar essas oxidações.

Como devem ser utilizados os benjamins em “T”

Os benjamins em “T” são aqueles dispositivos utilizados para conectar ao mesmo tempo diversos aparelhos elétricos. Geralmente, são fabricados com três saídas utilizadas para compartilhar uma única tomada elétrica.

Com a mudança dos padrões de plugues de tomadas residenciais brasileira, a partir de janeiro 2011, todos os benjamins em “T” que são vendidos no camelô sem a chancela do Inmetro estão proibidos. No entanto, qualquer fabricante que produzir o dispositivo poderá vendê-lo, desde que comprove sua segurança e eficácia através de certificação. (observar a existência do selo do Inmetro no dispositivo)

Quase toda casa possui pelo menos um benjamim. Entretanto, é importante que o habitante saiba como evitar situações que possam causar curto circuito ou uma sobrecarga que venha “aquecer” a fiação da sua instalação elétrica. Isto porque a soma das correntes consumidas pelos aparelhos ligados ao benjamim não deve ultrapassar o limite de 10 amperes, o que é aceitável para uma tomada residencial comum no Brasil.

Ressaltamos que no caso das tomadas de geladeiras, freezeres, aparelhos de microondas, fornos elétricos, grills elétricos, torradeiras e/ou sanduicheiras elétricas, ferro elétrico de passar roupa entre outros não devem ser utilizados comitantemente nestes dispositivos, pois ultrapassa o limite de corrente estabelecida.

Recomendamos evitar a utilização do chamado benjamins em "T", através da instalação de mais tomadas, não esquecendo dos limites de condução de corrente elétrica dos condutores da sua residência.