segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O que é um Padrão de Entrada de Energia Elétrica?

Para o fornecimento da energia elétrica na residência, comércio ou indústria é necessário que se construa um “Padrão de Entrada” obedecendo às normas de seguranças elaboradas pelos órgãos como: ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Padrão de Entrada é o conjunto de equipamentos compostos de caixa de medição, sistema de aterramento, condutores, disjuntores e outros acessórios indispensáveis, possibilitando às interligações dos imóveis as redes de distribuição de energia das concessionárias. A montagem do padrão é de responsabilidade dos consumidores.

Estes padrões podem ser classificados como monofásico, bifásico ou trifásico, dependendo da quantidade de cargas elétricas instaladas nas unidades consumidoras. O local adequado para sua instalação pode ser em poste, pontalete, muro ou parede.

Caso tenha necessidade de interligar o seu imóvel à rede de distribuição de energia elétrica, recomendamos obter orientações sobre o seu tipo de Padrão de Entrada e dos materiais adequados a serem utilizados na construção, através das agências de atendimento e/ou nas páginas da internet, disponibilizadas pelas distribuidoras de todo Brasil.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Decoração de natal: O perigo dos “pisca-piscas”

Nesta época do ano, em que as residências se enfeitam para festas natalinas, temos que ter cuidados nas instalações dos “pisca-piscas”, pois estes oferecem risco de choque elétrico e curto-circuito que pode provocar incêndio. Além disso, as lampadinhas não resistem à chuva.
Mesmo que o consumidor tome muitas precauções, os acidentes ainda podem acontecer, pois vários produtos testados pelo PRO TESTE não apresentaram luva de proteção nos plugues - os pinos ficam expostos, o que se pode a levar um choque acidentalmente ao tentar introduzir o plugue na tomada.
O risco mais grave é que alguns desses “pisca-piscas” não resistem à variação de tensão e outros não resistem ao calor provocado pelas “lampadinhas”. E, se não bastassem essa falha de segurança, a maioria dos produtos não possui ancoragem. Isto é, aumenta o risco de curto-circuito, pois o fio pode se romper. Além disso, sem a ancoragem, qualquer puxão pode arrebentar os cabos e estragar o produto.
Usar os “pisca-piscas” em áreas externas pode agravar os riscos de acidentes. A chuva pode aumentar o perigo de curto-circuito que essas “lampadinhas” oferecem quando colocadas em ambientes externos.
Os “pisca-piscas” deveriam possuir um transformador de acoplagem, porque ele diminui a tensão para amenizar possíveis curtos-circuitos e, conseqüentemente, acidentes mais graves.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Você sabia que existem “5 Regras de Ouro” que são adotadas nos serviços com eletricidade ?

Sabemos que a maioria dos acidentes no Setor Elétrico são por descumprimento das ”5 Regras de Ouro”. Esses cinco procedimentos devem ser utilizados na execução das atividades com eletricidade, com objetivo garantir a segurança dos trabalhadores e diminuir o risco elétrico.

Apesar de que não há uma regulamentação específica, quase todas as empresas de que atuam com eletricidade e que realizam trabalhos no Sistema Elétrico de Potência (SEP) incorporam as ditas regras em seus manuais de operações.

As ”5 Regras de Ouro”, são:

Sinalização da área de trabalho - Significa que as áreas onde se realizam os trabalhos devem ser sinalizadas (cercadas) por meios de fitas de plásticos ou cordas, cones ou dispositivos análogos

Corte visível e efetivo - O circuito elétrico deve estar aberto de forma visível e efetivo. A simples observação do dispositivo não é garantia suficiente da abertura do mesmo.

Travamento e bloqueio – Devem impedir a manobra de conexão, bem por meios mecânicos (um simples cadeado) ou bem por meios elétricos (dispositivos telecomandados).

Verificação de ausência de tensão - É o processo de verificação ausência de tensão na instalação que realizar-se com o equipamento adequado, antes de começar os trabalhos.

Aterramento e curto-circuito - Os elementos condutores da instalação são ligados a terra e se curto-circuitam entre eles, a fim de evacuar a corrente elétrica em caso de falha de isolamento, indução ou fenômenos atmosféricos.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Um aparelho ligado em 220 Volts gasta menos energia elétrica que quando ligado em 127 Volts?

Sempre sou questionado se um aparelho elétrico ligado na tensão de 220 Volts gasta menos que quando ligado em 127 Volts. A princípio devemos entender que no sistema elétrico 127/220 Volts, significa na prática que estamos conectando o aparelho elétrico em duas fases, ou seja, com dois fios energizados. Isto pode causar energização acidental na parte externa dos aparelhos (carcaça).

Entretanto, quanto ao consumo de energia elétrica do aparelho, ele gastará a mesma coisa, pois consumo é relativo à potência do aparelho multiplicado pelo o tempo que ele é utilizado, e não está diretamente associado à tensão.

A diferença que pode aparecer será devido às perdas por aquecimento, uma vez que na tensão 220 Volts a corrente elétrica que irá circular pelo o fio será menor, e com isso ela aquecerá menos os condutores, evitando as perdas por calor. Esta perda de energia, normalmente, é imperceptível nas instalações elétricas bem projetadas e construídas.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Vocês sabem o que significa “Faixas de Servidão”?

São áreas sobre as quais passam as redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica. Essas áreas embaixo das redes elétricas variam aproximadamente de 15 a 100 metros de largura e são definidas pelos tipos e os níveis de tensão das redes instaladas no local.

A partir da construção das redes, esses terrenos passam a possuir limitações para utilização, tendo como premissa que qualquer construção de alvenaria ou não, é proibida em razão da necessidade de preservar a segurança das pessoas, evitando acidentes e facilitando o acesso para manutenção.
As plantações nas “faixas de servidão” podem ser feitas desde que autorizadas pelas as concessionárias de energia elétricas e as culturas não devem passar dos três metros de altura como milho, trigo, soja, girassol, verduras e flores. A plantação de cana-de-açúcar normalmente não é permitida, pois as queimadas provocam os desligamentos das redes elétricas.

domingo, 21 de novembro de 2010

Vocês sabem quais as diferenças entre a Medição Direta e Indireta?

Para compreendermos melhor essas diferenças, é interessante lembramos que os processos de medições da energia elétrica, adotados nas distribuidoras são realizados por um equipamento ou vários equipamentos que possibilitam a quantificação e os registros de grandezas elétricas (tensão, corrente e potência), associadas ao uso da energia elétrica pelos consumidores.
Traduzindo isto na prática, é a utilização de vários tipos de montagens (arranjos) dos equipamentos de medição nas instalações residenciais, comerciais, rurais e industriais que classificamos como:

Medição direta: É aquela em que a energia consumida passa integralmente através dos medidores do sistema de medição. Este tipo de medição é utilizado principalmente nos consumidores do Grupo B, ou seja, nos consumidores são atendidos em tensão secundaria de distribuição.

Medição indireta: É aquela em que apenas parcela da energia consumida passa através do medidor. Neste caso a energia consumida é obtida multiplicando-se a energia registrada nos medidores por uma constante de medição que dependerá dos equipamentos auxiliares (TP- transformador de potencial, TC - transformador de corrente).

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vocês sabem os significados dos indicadores DEC, FEC, DIC, FIC e DMIC?


São indicadores que servem para monitorar a qualidade do fornecimento energia elétricas das empresas distribuidoras. Esses indicadores são apurados por cada empresa e auditados pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica

Os indicadores coletivos, o DEC (Duração Equivalente de Continuidade) registra quantas horas em média por ano o consumidor fica sem energia elétrica e o FEC (Freqüência Equivalente de Continuidade) é que indica quantas vezes em média a luz faltou para os consumidores.

Além dos indicadores coletivos DEC e o FEC, os serviços prestados pelas empresas distribuidoras são avaliados por indicadores individuais, conhecidos como DIC (Duração de Interrupção Individual por Unidade Consumidora) e FIC (Freqüência de Interrupção Individual por Unidade Consumidora), que medem, respectivamente, a duração e a freqüência das interrupções do fornecimento de energia em cada unidade consumidora. Outro indicador individual que as distribuidoras devem observar é o DMIC (Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade Consumidora), que registra o tempo máximo que uma unidade consumidora permaneceu sem energia no intervalo de tempo de apuração. Esses números são detalhados pelas distribuidoras na fatura mensal de seus consumidores.

Esses indicadores são uma importante ferramenta utilizada pela ANEEL para supervisionar e avaliar a continuidade da distribuição de energia elétrica realizada pelas concessionárias na sua área de concessão. Se alguma das distribuidoras de energia elétrica não atinge a meta estabelecida pela agencia, fica sujeita a multa.

domingo, 7 de novembro de 2010

O que é tarifa de energia elétrica horo-sazonal?

Além da tarifa da energia elétrica convencional, aquelas que determinam os valores das contas de energia dos consumidores residenciais e das pequenas instalações industriais e comerciais, foi adotada para as grandes indústrias outra estrutura tarifária conhecida como HORO-SAZONAL que visa a estimular o uso de energia nos períodos mais favoráveis, a fim de otimizar a geração e o consumo.
Lembrando que o sistema de geração de energia tem que ter capacidade para suprir o pico de consumo que se dá no intervalo das 17h30min às 20h30min, e que a energia gerada para suprir essas cargas neste intervalo de tempo, tem o custo mais alto resultante do consumo do combustível utilizado pelas usinas termelétricas e do investimento em instalações.
A tarifa HORO-SAZONAL estabelece valores para os horários de PONTA e FORA DE PONTA e ainda fixa valores distintos para os períodos do ano compreendidos entre maio e novembro, definido como PERÍODO SECO e entre dezembro e abril como PERÍODO ÚMIDO. Os valores são fixados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que é o órgão regulador das relações entre as concessionárias e consumidores, estabelecendo os diversos tipos de contratos, normas e instruções
É de suma importância incentivar a desconcentração de consumo do horário de PONTA para outros horários FORA DE PONTA, o que resulta em melhor aproveitamento da capacidade instalada.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Qual é a relação do horário de verão com o consumo da energia elétrica?

O horário de verão foi adotado para reduzir o pico de consumo de energia elétrica, mas a medida só funciona nas regiões distantes da linha do equador, porque nesta estação os dias se tornam mais longos e as noites mais curtas.
Porém nas regiões próximas ao equador, como a maior parte do Brasil, os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano e a implantação do horário de verão nesses locais, traz muito pouco ou nenhum proveito, por isso esse horário não é adotado principalmente nas regiões norte e nordeste do Brasil.


Como funciona?

A principal contribuição do horário de verão é diluir a demanda máxima da energia elétrica no horário de pico, que ocorre das 17h30 e 20h30. Esse procedimento evita uma sobrecarga do sistema elétrico.
Isso é possível, pelo fato da parcela de carga referente à iluminação ser acionada mais tarde, que normalmente o seria, motivada pelo adiantamento do horário em 01 hora. O efeito provocado por essa medida é de não haver a coincidência da entrada da iluminação, com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria. Portanto esse é o período mais crítico para o fornecimento da energia elétrica pelas concessionárias e também o que tem o valor da tarifa mais alta, fazendo com que algumas indústrias e empresas não trabalhem com todas as suas máquinas nesse horário, para reduzirem o valor da sua conta de energia elétrica.

domingo, 24 de outubro de 2010

Porquê temos dois tipos de tensão fornecimento, em algumas cidades 110V e outras 220V?

Para compreendermos esse assunto vamos relembrar da lei da física (P=E.i), onde “P” é a potência elétrica em Watts (W), “E” é a tensão elétrica em Volts (V) e “i” é a corrente elétrica em Ampéres (A). Portanto, uma tensão menor necessita de mais corrente elétrica para suprir uma determinada potência elétrica, se você aumentar a tensão, você necessitara de menos corrente elétrica para atender exatamente a mesma potência.

Analisando o processo acima pelo lado de custos, os transformadores e os condutores para uma tensão menor (110V) tem de ser mais robustos para poder transportar maior quantidade de corrente elétrica. Agora em 220V, pode-se usar transformadores e condutores com bitolas (diâmetros) menores e mais leves, pois os mesmos podem suprir as mesmas potências, transportando menos corrente elétrica.

Quando o Brasil começou a montar sua rede elétrica, no início do século 20, diferentes companhias se estabeleceram em cada região do país. A escolha do sistema de 110 Volts ou de 220 Volts dependeu do país de origem das primeiras empresas e dos custos de instalação. Nesses primórdios da eletrificação, as canadenses Rio de Janeiro Tramway, Light & Power e a São Paulo Light & Power instalaram redes de 110 Volts para consumo residencial nas duas principais cidades da Região Sudeste. Já as primeiras concessionárias da Região Nordeste optaram por tensão de 220 Volts.

Dando um exemplo concreto desse fato, imagine um aquecedor elétrico que consome 5000W (P) de potência. Se ele for ligado em 110V (E), sua corrente elétrica (i) será assim: 5000W / 110V = 45,45 A (Ampéres) e se for ligado em 220V será 5000W / 220V=22,73 A.

Em 110V, para não comprometer o funcionamento do aquecedor elétrico você terá de usar um condutor de 6mm², e se for usar a tensão de 220V, você poderá utilizar até um condutor de 2,5mm² se seu circuito for bem dimensionado. Vá a uma casa de material elétrico e compare a diferença de preço entre o condutor de 6 mm² e o de 2,5 mm².

domingo, 17 de outubro de 2010

Por que os pássaros não morrem ao pousar em um fio da rede primária de distribuição?

Esta pergunta foi feita de “supetão” por um dos nossos colegas, para mim. Então resolvi responder para todos. O interessante é que esse é o princípio da tecnologia utilizada para manutenção em RD energizada.

Quando um pássaro pousa na rede elétrica os seus dois pés ficam apoiadas no mesmo fio. Nessa posição, não passa nenhuma corrente pelo corpo do pássaro e ele pode descansar. O que faz a corrente elétrica fluir através de um copo é a diferença de potencial (tensão) entre dois pontos.

A situação é diferente quando o pássaro toca qualquer parte do corpo em outro lugar enquanto mantém os pés no fio. Se ele encostar a asa em outra parte da rede elétrica, por exemplo, o poste e continuar usando a fio como apoio a diferença de potencial (tensão) pode chegar a 7600 volts. Isso geraria uma corrente violenta, capaz de transformar o pobre animal em uma porção bem torrada de passarinho.

É justamente por esse motivo que os eletricistas que fazem a manutenção nas redes elétricas de distribuição tomam todos os tipos de precaução enquanto trabalham - a principal delas é manter uma distância segura das partes energizadas na hora do conserto, como também isolar todas as partes das redes que possa ter contato acidental.

domingo, 3 de outubro de 2010

Como será produzida a energia elétrica na hidrelétrica de Belo Monte

A previsão é que, quando concluída em 2019 a usina de Belo Monte, localizada no estado do Pará, será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas e da binacional Itaipu.

Para transformar a energia mecânica do Rio Xingu em energia elétrica, será necessário construir uma represa que formará de um reservatório com uma área de 516 km2 . A água captada neste reservatório será conduzida para três casas de força através de canais, túneis e dutos metálicos fazendo “girar” as turbinas e conseqüentemente os geradores, já que estes, estarão acoplados nos eixos das turbinas. A água será restituída ao leito natural do rio, através do canal de fuga.


Os geradores terão uma potência instalada de 11.233 MW, que produzirá uma energia elétrica com a capacidade de abastecimento de uma região de 26 milhões de habitantes. A energia elétrica produzidas pelos geradores serão “levadas” através de condutores até os transformadores elevadores, onde a tensão (voltagem) será aumentada, e conduzida através de linhas de transmissão até os centros consumidores.

Como é produzida a energia elétrica nas usinas termoelétricas

Nas usinas termoelétricas a energia elétrica é obtida pela queima de combustíveis, como carvão, óleo, derivados do petróleo e, atualmente, também a cana de açúcar (biomassa). No Brasil esse método é o segundo mais utilizado para geração de eletricidade.
A utilização do Etanol como combustível veicular e o custo da energia elétrica produzida a partir da queima do petróleo tornou-se atraente a utilização do bagaço da cana-de-açúcar para co-geração de eletricidade.


Como funciona?
A geração de energia elétrica é realizada através da queima do combustível que aquece a água, transformando-a em vapor. Este vapor é conduzido a alta pressão por uma tubulação e faz girar as pás da turbina, cujo eixo está acoplado ao gerador. Em seguida o vapor é resfriado retornando ao estado líquido e a água é reaproveitada, para novamente ser vaporizada.

Curiosidade
Existem vários cuidados que devem ser previstos na instalação de uma usina termoelétrica tais como: os gases provenientes da queima do combustível, principalmente os fósseis, devem ser filtrados, evitando a poluição da atmosfera local; a água aquecida precisa ser resfriada ao ser devolvida para os rios porque várias espécies aquáticas não resistem a altas temperaturas.

Energia gerada pelos ventos

A energia gerada pelos ventos, chamada de eólica, é capturada e convertida em eletricidade por dispositivos chamados “aerogeradores”, que consistem num gerador elétrico movido por uma hélice e que por sua vez é movida pela força do vento. Os principais componentes dos aerogeradores são:

· Um rotor constituído por duas ou três pás, com um diâmetro de 65 metros;
· Um eixo que liga o rotor, uma caixa de velocidade e um gerador cuja tensão de saída é de aproximadamente 6 kV, que são contidos numa cabine (nacella) horizontal, atrás do rotor;
· Uma torre que se situa entre 25 e 80 metros de altura, na qual o rotor e a cabine (nacella) são montados.
As lâminas são montadas perpendicularmente ao vento e o aerogerador é montado no alto da torre, a fim de aproveitar ventos mais fortes que sejam mais estáveis e mais constantes do que os ventos que podem ser encontrados mais próximos do terreno.

Como funciona ?
A força do vento gira as três pás que propulsionam o rotor. Este se conecta com o eixo principal que move um gerador. Dentro da cabine há um multiplicador de velocidade que gira o rotor a 1.500 giros por minuto. Isso permite que o gerador produza eletricidade. A eletricidade é enviada por cabos que descem pelo interior da torre e se conectam com uma rede de energia.

Curiosidades

A humanidade tem utilizado a energia eólica, há milhares de anos. O vento é aproveitado para moer grãos, bombear água e até mesmo serrar madeira, através da tecnologia dos moinhos. Os primeiros moinhos foram inventados na Pérsia e a produção de eletricidade começou no início do século 20, mas foi com os choques petrolíferos da década de 1970, que impulsionou o interesse na energia eólica como uma fonte energética alternativa.

domingo, 15 de agosto de 2010

Grandezas Elétricas - Principais

Nós que trabalhamos com de energia, estamos, invariavelmente, às voltas com termos e siglas do setor elétrico, a exemplo de Volts, Watts, LT de 138 kV. Para quem não conhece ainda, conhece pouco ou quer apenas relembrar, falaremos sobre duas das grandezas elétricas, importante para compreendermos o funcionamento do sistema elétrico, e que muitas vezes são até confundidas: corrente e tensão elétrica.

CORRENTE ELÉTRICA (A)
Corrente é o fluxo de cargas elétricas. A corrente elétrica acontece quando os elétrons livres se movem num fio de cobre e formam uma corrente. A medida da quantidade da corrente é feita em função da quantidade de elétrons ou de cargas que passam por um ponto desse fio em cada instante. Quanto mais cargas passarem por um determinado ponto, maior será a intensidade da corrente. Para medir a intensidade da corrente elétrica é utilizada a unidade Ampère, cujo símbolo é A, em maiúscula. O aparelho que mede a corrente elétrica é o Amperímetro.

TENSÃO ELÉTRICA (V)
A tensão elétrica é que faz com que a corrente circule através de um circuito elétrico. A tensão é o motivo do movimento das cargas, a corrente é o efeito causado pelo movimento dessas cargas. A unidade utilizada é o Volts (V) e o aparelho que mede a tensão é o Voltímetro.

POTÊNCIA ELÉTRICA ( W ):
A Potência Elétrica depende da força que impulsiona os elétrons ( = Tensão) , através de circuito e da quantidade de elétrons por segundo, que passam pelos condutores (= Corrente Elétrica).
A unidade de tensão é o Watt (W) e o aparelho que mede a potência é o Watímetro.
Na prática, costumamos usar normalmente múltiplo desta unidade de potência que é o
Kilowatt (kW) = 1.000 watt (esta unidade é a mais usada)

ENERGIA ELÉTRICA ( kWh ):
É a "força" necessária para alimentar as cargas. O consumo dessa "força" eqüivale a quantidade de potência (Watts) em um determinado período de tempo (horas).
A unidade de medidas é Watt-horas, ou seja, é o produto da potência em Watts com o tempo (horas) gasto no consumo.
A unidade prática é o kilowatthora (kwh); ou seja, é o consumo de 1000 watts em 1 hora e o aparelho que mede a energia elétrica é o Medidor de Energia Elétrica

Curiosidade
Podemos entender melhor a relação entre tensão e corrente se fizermos um comparativo com a pressão que podemos ter num encanamento de água, que faz ela circular nos canos e brotar nas torneiras e chuveiros. A eletricidade precisa ser "empurrada" por uma força externa e quem "empurra" a eletricidade é justamente a tensão.

Smart Grid: a rede elétrica inteligente


O que é Smart Grid ?
Podemos dizer que a definição do Smart Grid está em uma palavra: inteligência. Isso quer dizer que as novas redes serão automatizadas e terão medidores inteligentes possibilitando a medição de consumo de energia em tempo real, ou seja, a sua casa vai conversar com a empresa distribuidora de energia e, em um futuro próximo, até fornecer eletricidade para ela. A inteligência também, será aplicada no combate à ineficiência energética, isto é, a perda de energia ao longo da distribuição. Além disso, o furto de energia (conhecidos como “gato”, “macaco”) deve ser eliminados.

O que muda?
Como você sabe, se a energia elétrica faltar na sua casa é preciso ligar para a empresa distribuidora e pedir que eles venham até você para reparar a falha. Como o Smart Grid é uma rede inteligente, assim que a pane ocorrer, a concessionária saberá onde aconteceu a falta de energia e em poucos minutos mobilizará equipes de manutenção para realizarem o conserto. A comunicação será de mão dupla entre sua casa e a concessionária, sensores ao longo de toda a rede, controle e automatização do consumo residencial serão algumas das mudanças que ocorrerão.
O primeiro passo para que isso ocorra será a substituição do medidor de energia por medidores que terão chips e se conectarão a internet para transmitir dados, conjuntamente com a automação das redes de distribuição de energia elétrica.

Curiosidades
Com a implementação do Smart Grid, será possível programar a máquina de lavar roupas para funcionar somente nos horários em que a energia for mais barata. Além disso, com a medição inteligente será possível saber quanto cada aparelho consome mensalmente e ainda poderá acompanhar diariamente o consumo de energia do seu vídeo game ou da geladeira nova e saber com precisão, quanto vai custar a fatura de energia no fim do mês.

Por que no transformador distribuição é utilizada o kVA?

Os transformadores de distribuição utilizados nas concessionárias de distribuição de energia elétrica possuem sua capacidade de potencia apresentada em kVA (kiloVolt-Ampere). Isto se deve as cargas indutivas formadas pelas bobinas de fio de cobre “enroladas” no seu núcleo. A principal característica das cargas indutivas (bobinas) é que elas necessitam de um campo eletromagnético para funcionar. Por este motivo, elas consomem dois tipos de potência elétrica: Potência ativa (kW = kiloWatt) para realizar o trabalho de gerar calor, luz, movimento, etc e a Potência reativa (kVAr = kiloVolt-Ampere-reativo) serve manter o campo eletromagnético na bobina, sendo que esta não produz trabalho útil, mas circula entre a rede elétrica e a bobina, exigindo do sistema de distribuição de energia elétrica uma corrente adicional.
A potência ativa (kW) e a potência reativa (kVAr), juntas, formam a potência aparente (kVA). Quando a potência aparente é maior que a potência ativa, o sistema elétrico precisa fornecer, além da corrente útil (ativa), uma corrente reativa que não realiza trabalho, mais essencial para os funcionamentos das bobinas. É bom ressaltar, que existe tecnologia que diminui significativamente a circulação da corrente reativa, mais não a elimina.



Curiosidades:

Na constituição física do transformador utilizam-se várias bobinas e algumas dessas são conhecidas como “panquecas”;
As correntes reativas são as responsáveis pelos “arcos elétricos” nas manobras dos equipamentos do sistema elétricos;

Dispositivos DR – Diferencial Residual

O dispositivo DR é um interruptor automático que desliga correntes elétricas de pequena intensidade (da ordem de centésimos de ampère), que um disjuntor comum não consegue detectar, mas que podem ser fatais se percorrerem o corpo humano.

Quando uma criança insere determinado material metálico na tomada, como uma agulha de crochê, por exemplo, entrando em contato com a parte viva (energizada) da instalação, configura-se o contato direto, necessitando da proteção básica do disjuntor. Quando o choque elétrico ocorre na superfície de um eletrodoméstico uma máquina de lavar ou geladeira, por exemplo, - configura-se o contato indireto e, nessa situação, necessita-se da proteção suplementar do dispositivo DR- Diferencial Residual. Ressaltamos que a maior parte dos choques ocorre neste segundo tipo de situação e a utilização do DR é imprescindível para evitar esses acidentes.


Lembramos que desde dezembro de 1997 é obrigatório no Brasil o uso do dispositivo DR (diferencial residual) nos circuitos elétricos que atendem aos seguintes locais: banheiros, cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço e áreas externas.

Curiosidades
O DR é projetado para desarmar, diante de anomalias do sistema. No entanto, muitas vezes, essa falha é provocada por instalações em mau estado ou mal feitas, o que leva alguns usuários a remover o dispositivo, ao invés de procurar onde está o verdadeiro problema.

Disjuntor Termomagnético


O disjuntor termomagnético é um daqueles dispositivos que todos temos no quadro elétrico situado à entrada de energia elétrica de nossas casas. A sua função é proteger os circuitos no interior destas. Cada um dos disjuntores é responsável por proteger uma parte da nossa instalação elétrica (iluminação, tomadas, máquina de lavar roupa, etc.).

Os disjuntores protegem os circuitos contra curto-circuito e sobrecarga, disparando quando se verifica uma destas situações e prevenindo assim danos na instalação que podem levar até ao incêndio.
Este tipo disjuntor possui três funções:
1. Manobra (abertura ou fecho voluntário do circuito);
2. Proteção contra curto-circuito que efetua a abertura do disjuntor com o aumento instantâneo da corrente elétrica no circuito protegido;
3. Proteção contra sobrecarga que provoca a abertura quando a corrente elétrica permanece, por um determinado período, acima da corrente nominal do disjuntor.

Curiosidade

Antigamente os circuitos eram protegidos por fusíveis, que foram substituídos pelos disjuntores, pois estes são mais seguros. Os fios que constituíam os fusíveis eram muitas vezes substituídos por fios de maior secção, “conhecidos como gambiarras”, para, assim, não dispararem, o que constitui uma situação de perigo para as instalações elétricas.

domingo, 13 de junho de 2010

O Medidor de Energia Elétrica

Medidor de energia elétrica, também conhecido como “contador”, “relógio” e “medidor” é um equipamento eletromecânico e/ou eletrônico capaz de medir o consumo da energia elétrica. A unidade medida mais usada é kWh.
As principais partes do medidor são: Base, Bloco de Terminais, Tampa, Elemento sensor de corrente, Elemento sensor de tensão, Registrador, Mostrador e Disco (para medidores eletromecanicos).

O medidor só funciona quando a corrente circula, ou seja, quando algum aparelho é ligado na instalação consumidora, e com isso, exige uma circulação de corrente elétrica. Neste exato momento, acontecerá uma interação entre o elemento sensor de corrente e o elemento sensor de tensão, fazendo o mostrador movimentar-se, registrando o consumo da eletricidade.
No futuro próximo, a medição da energia elétrica consistirá na implantação de medidores inteligentes que evitarão fraudes e permitirão que as concessionárias e consumidores tenham mais autonomia para administrar sua oferta/consumo e informações em tempo real. Além disso, a medidores inteligentes promoverá o uso racional da energia elétrica, trazendo economia para os consumidores.
Vale salientar, que o medidor de energia elétrica é um instrumento de medição integrador, isto é, só conseguimos saber o valor consumo da energia atual se possuírmos o valor de consumo de energia anterior. Por isso, é muito importante o controle e a confiabilidade dos dados armazenados nos computadores das distribuidoras de energia elétrica.

Conheça o Condutor Elétrico instalado na sua residência

O condutor elétrico todo corpo que permite movimentação de cargas elétricas no seu interior. São utilizados nas instalações elétricas e podem ser fios ou cabos de cobre ou alumínio capazes de transportar energia elétrica em circuitos com tensões elétricas de até 1000 V.
Os principais componentes de um fio ou cabo de potência em baixa tensão são o condutor, a isolação e a cobertura, conforme indicado na figura.

Para todos fios e cabos elétricos existem uma capacidade de condução de corrente elétrica pré-estabelecida. Sempre que ligarmos numa tomada algum equipamento elétrico, devemos ter o cuidado de verificar qual é a corrente elétrica demandada por este equipamento. Isto é, para não provocar um aumento de temperatura que “derreta” a isolação, colocando a sua instalação elétrica em perigo.
A situação descrita acima, acontece principalmente quando substituímos os chuveiros elétricos ou a sua resistência elétrica por outra que aquece mais. Geralmente, o novo chuveiro ou a resistência necessitam de um condutor com maior capacidade de corrente, para não destruir a isolação

Iluminação por LED

Como funciona o LED?
O LED é um componente eletrônico semicondutor (junção P-N) que quando energizado emite luz visível, ou seja, um diodo emissor de luz (L.E.D = Light emitter diode), que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz.
A luz monocromática do LED é produzida pelas interações energéticas do elétron, e esse processo é chamado eletroluminescência. Tal transformação é diferente da encontrada nas lâmpadas convencionais que utilizam filamentos metálicos, radiação ultravioleta e descarga de gases, dentre outras.
O LED é um componente do tipo bipolar, ou seja, tem um terminal chamado anodo e outro, chamado catodo. Dependendo de como for polarizado, permite ou não a passagem de corrente elétrica e, conseqüentemente, a geração ou não de luz.
O componente mais importante de um LED é o chip semicondutor responsável pela geração de luz. Devido à ausência da radiação infravermelha faz com que o feixe luminoso seja frio.
Benefícios no uso dos LEDs

•Custos de manutenção reduzidos: Em função de sua longa vida útil, a manutenção é bem menor, representando menores custos.
•Eficiência: Apresentam maior eficiência que as Lâmpadas incandescentes e halógenas e, hoje, muito próximo da eficiência das fluorescentes.
•Baixa voltagem de operação: Não representa perigo para o instalador.
•Resistência a impactos e vibrações: Utiliza tecnologia de estado sólido, portanto, sem filamentos, vidros, etc., aumentando a sua robustez.
•Ecologicamente correto: Não utiliza mercúrio ou qualquer outro elemento que cause dano à natureza.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Energia Solar a Energia do Futuro

Estou disponibilizando uma simulação do futuro da energia solar que encontrei "surfando" na Internet. Esse tipo de tecnologia quando totalmente conhecida e economicamente viável, será a "redenção" desse planeta em matéria de energia limpa e renovável.

A Evolução da Educação ou “Educassão"

Caros amigos,

Recebi esse texto escrito pela Professora Antonia Franco, muito interessante e atual, por isso transcrevo para o meu blog.

"A Evolução da Educação"

"Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia....
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...

Leiam relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada comprei um produto que custou R$15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso?

Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. O lucro é de R$ 20,00.

Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00.Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder)
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

E se um moleque resolve pinchar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

Em 1969 os Pais do aluno perguntavam ao "aluno": "Que notas são estas...???"

Em 2009 os Pais do aluno perguntam ao "professor": "Que notas são
estas...???"

Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Passe adiante!

Precisamos começar JÁ!

Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive... "