domingo, 24 de abril de 2011

O que é “Repotenciação de Usinas Hidroelétrica” ?

A Repotenciação de uma usina hidroelétrica nada mais é, do que uma reforma geral nas turbinas com troca do rotor e/ou otimização do desenho das pás, juntamente com reforma dos geradores com isolantes de menor espessura e melhor condutividade de calor. Isto resulta no aumento da potência nominal e no rendimento usina, ou seja, aumenta a energia gerada para a mesma quantidade de água turbinada.

Os principais critérios utilizados para repotenciação de uma usina hidrelétrica é que esteja em operação há pelo menos 20 anos e que possui uma potência instalada maior que 30 MW.

Cabem as empresas geradoras de eletricidade adotar a prática de repotenciação, pois o maior beneficiado é a sociedade com o aproveitamento máximo dos recursos hídricos utilizados para geração de energia elétrica, com menor impacto sócio-ambiental.

O que é efeito corona?

O efeito corona normalmente aparece nas superfícies dos condutores das linhas de transmissões de energia elétrica, em conseqüência dos níveis de tensões de operação, das configurações de fixação dos condutores e das condições climáticas onde estão construídas.

Esse efeito ocorre devido às partículas de ar, de poeiras e a alta umidade (vapor dágua) encontrada em torno dos condutores, que quando submetido a um campo elétrico muito elevado e intenso, tornam-se ionizadas e, como conseqüências, emitem luz.

É bom ressaltarmos que os efeitos corona provocam perdas de eletricidade que podem variar de alguns quilowatts até algumas centenas de quilowatts por quilômetros, principalmente quando as linhas de transmissões ficam sob condições adversas de chuvas ou garoa.

Uma curiosidade interessante é que o efeito Corona também é conhecido como “Fogo de Santelmo”. O nome Fogo de Santelmo vem de Santo Elmo, padroeiro dos marinheiros, e surgiu quando antigos marinheiros observavam navios com os mastros envolvidos por uma tênue luz. Mais tarde, observou-se que tal luz ocorria principalmente nas regiões tropicais, em condições que precediam tempestades. As nuvens eletrizadas induziam as cargas nas pontas dos mastros, produzindo o efeito corona.