domingo, 22 de setembro de 2013

A importância das escadas nos serviços em instalações elétricas.



A escada é um equipamento muito importante para os trabalhos em instalações elétricas. Esta deve ser confeccionada com materiais isolantes, a fim de garantir a segurança do trabalhador quanto ao uso e no seu transporte.

Os principais materiais utilizados na fabricação das escadas para trabalhos com eletricidade são:
 
Madeira – possui as principais características a resistência aos impactos mecânicos e a isolação elétrica. Nos casos onde fiquem expostas intempéries permanentes, devem ter pintura com produto adequado (verniz). Necessitando de uma constante verificação no seu estado de conservação.


Fibra de Vidro – têm por característica a alta resistência há intempérie, são isolantes elétricas e térmicas. São indicadas para trabalhos com eletricidade e possui a vantagem de menor peso, o que facilita o manuseio.


Os modelos das escadas mais utilizadas nas manutenções das redes elétricas de distribuição são:


Singelas - São escadas simples de encosto, possuem apenas um lance e no topo da escada uma correia para apoio no poste. Devem ser posicionadas sempre em pisos horizontais, planos e resistentes, garantindo sua perfeita estabilidade.


Extensíveis – São escadas de encosto, normalmente utilizadas para trabalhos elétricos em postes, possui no topo da escada uma correia para apoio no poste evitando que a escada gire ou escorregue. Seu içamento é realizado através de um sistema composto por corda, roldana e catraca.

Para maior segurança na utilização das escadas, devemos adotar os seguintes procedimentos:

  • Garantir o apoio da base inferior da escada ao solo e a sua parte superior deve ser amarrado, antes de iniciar as atividades;
  • O afastamento máximo da base escada é de no máximo de ¼ da sua altura. Exemplo: Uma escada de 8 metros de altura deve ficar afastada da base, até 2 metros de distância;
  • O uso da escada deve ser apenas por uma pessoa de cada vez. Esta pessoa deve está sempre posicionado de frente para a escada;
  • Quando necessitar transportar materiais e/ou ferramentas pela escada, estes devem ser levados em bainhas, sacolas ou içados por meio de corda e roldana, para que as mãos das pessoas fiquem livres para segurar nos montantes;
  • As escadas devem ser transportadas horizontalmente, de tal modo que não provoquem choques contra pessoas e obstáculos. Caso seja extensível é recomendando utilizar duas pessoas no seu transporte;
  • Somente suba em uma escada: após inspecioná-la visualmente, procurando por trincas, rachaduras, sinais de podridão. Conferir sempre, se as sapatas são de borracha antiderrapantes.

Bonitos, porém perigosos para segurança dos profissionais que atuam no sistema elétrico de distribuição de energia elétrica.



No estudo da física existe um fenômeno conhecido como indução eletromagnética, que ao submeter um condutor a uma variação de fluxos eletromagnéticos é criada entre seus terminais uma tensão elétrica. Se os terminais estiverem interligados, esta tensão irá gerar uma corrente elétrica, chamada corrente induzida.
Portanto, todos os profissionais que atuam em zonas controladas e de riscos no Sistema Elétrico de Potência - SEP devem retirar os adornos pessoais antes de iniciar suas atividades, guardando em lugar seguro, seus objetos como: relógio, anéis, cordão de pescoço, entre outros. Esta ação minimizará o risco de uma corrente induzida, uma corda, um ferramental, entre outros provocarem acidentes, tais como: prender, puxar, enroscar, curto-circuitar e “queimar-se” devido o uso desses.
A NR 10 no item 10.2.9.3 é bastante clara. “É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades”– SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE.
Sabemos que algumas pessoas são relutantes quanto ao uso de adornos, provavelmente por razões afetivas. Mas é bom destacar que elas não poderão utilizar anel em um dedo faltante. Então recomendamos deixar a beleza dos adornos em casa, pois é a melhor forma de evitar um acidente é não usá-lo.

O que é “Conjunto de Aterramento Temporário”?



O conjunto de aterramento temporário é um dispositivo utilizado para proteção dos eletricistas durante os trabalhos em redes desenergizadas, cuja finalidade é curto-circuitar e aterrar a rede de distribuição de energia elétrica, contra uma eventual energização acidental.
O sistema de aterramento é formado por um conjunto de “garras” metálicas ligadas a uma haste de cobre, através de condutores.
 A instalação do conjunto de aterramento deve obedecer aos procedimentos abaixo:
1.     A haste de cobre deve ser ligada firmemente à terra (aterrada). Em seguida, as garras metálicas devem ser conectadas, separadamente, a cada um dos condutores do circuito em que se vai trabalhar;
2.     Na retirada, após a conclusão dos trabalhos, deve se desligar em primeiro lugar as “garras” presas em cada condutor do circuito e, em seguida, a extremidade ligada a terra;
3.     A quantidade de conjuntos de aterramento temporário a serem instalados dependerá da configuração da rede, ou seja, garantir o aterramento a montante (antes) e a jusante (após) do local que o eletricista deve trabalhar.
Aterrar as instalações elétricas, durante as manutenções, é um procedimento de segurança obrigatório que visa proteger o trabalhador contra energização acidental.
Portanto, é de suma importância a realização dos procedimentos, acima, de instalação e retirada do equipamento, que conjuntamente com o aterramento das redes, são indispensáveis para segurança dos eletricistas que atuam no sistema de distribuição.

Cinto de segurança como utilizar.



Uma das atividades mais importantes na função do eletricista que atua nas redes de distribuição, linhas de transmissão e subestações de energia elétrica é a utilização correta dos equipamentos de segurança e execução fidedigna das normas e procedimentos de segurança.
O trabalho em altura é um dos mais arriscados na área de distribuição de energia elétrica. Por esse motivo, o profissional deve possuir conhecimento das metodologias de trabalho: posicionamento, suspensão, travamento, restrição de movimento, entre outras. Essa capacitação é adquirida através dos treinamentos obrigatórios, estabelecidos na NORMA REGULAMENTADORA Nº 35 (NR35 - TRABALHO EM ALTURA).
O cinto de segurança deve transmitir segurança e conforto ao usuário. O equipamento não deve ficar torto, um lado maior que o outro, nem justo demais e/ou muito frouxo. As tiras não devem ficar torcidas e as fitas do suspensório devem estar bem fixadas sobre o ombro, evitando roçar no pescoço.
Alertamos que as tiras subpélvicas servem para dissipar o impacto, em caso de acidentes, pelo corpo do usuário evitando traumas e impedindo o estrangulamento dos vasos sanguíneos femurais que passam pela região da virilha.
É importante saber que o cinto de segurança é o único equipamento, que por si só, não promove nenhuma segurança. Ele é apenas um suporte para o corpo e necessita de uma conexão - talabarte, trava-quedas, linha de vida e uma ancoragem segura.